domingo, 18 de agosto de 2013

O Major Urbino

Urbino de Oliveira Guimarães nasceu no dia 28 de Maio de 1856 em Vila Velha, atual Livramento de Nossa Senhora (também conhecida como Livramento do Brumado), filho de Antonio Joaquim de Oliveira Guimarães e Francisca Rosa Viana Magalhães.

Seu pai era Coronel da Guarda Nacional, nascido em Rio de Contas, neto de Portugueses que vieram para a região atrás do Ouro e das Pedras Preciosas. Alguns de seus irmãos foram fazendeiros conhecidos e estiveram entre os pioneiros da região de São Carlos no interior de São Paulo*. Totonho como era conhecido, desceu a Serra das Almas e estabeleceu-se na Fazenda Recreio**, perto de Vila Velha, quase no pé da Cachoeira do Brumado. Sua esposa, Francisca Rosa Viana Magalhães era de Paramirim.

O Major Urbino (Major também da Guarda Nacional) viveu até os 43 anos na Bahia, fez o caminho contrário do pai, voltando à Rio de Contas, onde ganhou a casa do Barão de Vila Velha, Joaquim Augusto de Moura, irmão mais velho da  sogra de Urbino, conhecida na região como Casa do Barão***. Na Lagoa do Timóteo ele plantava e criava gado.

Casou-se em 25 de Janeiro de 1877 com Idalina Augusta de Moura Bittencourt, nascida provavelmente na mesma Vila Velha em 25 de Novembro de 1860, filha de Ana Amélia de Moura e Albuquerque, esta descendente dos primeiros Spínolas e dos Moura e Albuquerque (de quem já falei aqui) . O pai de Idalina era Francisco de Vasconcelos Bittencourt, filho de açourianos com sangue francês, (ou seria holandês ?), dele vou falar mais tarde.

Ainda nos tempos da Lagoa do Timóteo, encontrei esta história nos relatos do Jornalista Mario Mazzei Guimarães****:

“Vindo a cavalo para Vila Velha, em visita ao pai, Urbino topou certo fazendeiro preparando surra num preto, como fazia nos tempos da escravidão, o viandante desceu da montaria, soltou o negro que iria apanhar e seguiu caminho. Na volta à Lagoa, encontrou sua casa rodeada de verdadeira multidão: eram os vizinhos que lhe vinham dar garantia, pois corria que o agressor, julgando-se desfeitado, queria fazer ao major, com a ajuda dos capangas, o que Urbino impedira que ele fizesse ao negro. Naturalmente a anunciada agressão não se consumou ...”

Em 1899 chega a hora de migrar para o interior de São Paulo, seguindo a trilha de outros parentes e amigos, como a sogra e até o filho Olindo de Oliveira Guimarães, meu bizavô, que já havia feito este caminho. Ele organiza uma grande comitiva num total de 50 pessoas e 99 burros levando toda a mudança da família, a viagem durou 66 dias e dela vou escrever em detalhes em um próximo post.

Chegaram em Casa Branca, no interior de São Paulo em 13 de Agosto de 1899. Passaram por Santa Cruz das Palmeiras, na fazenda do primo de Idalina, Antonio Moura, depois pelas terras de outros parentes, a última delas de Leolino Cotrim*****, meu tataravô, em Pitangueiras.

Foi em Pitangueiras o destino final, a Fazenda Santa Rosa, nova residência da família, que logo teve seu nome mudado para Santa Octacília, em memória de uma das filhas de Urbino que morreu durante a jornada. A fazenda de 100 alqueires foi comprada com o dinheiro dos burros usados na viagem e com uma ajuda da sogra. Na fazenda plantava-se café.

Idalina faleceu em 03 de Abril de 1901, sete dias após dar a luz ao filho caçula, aos 41 anos. Urbino casou-se novamente 5 anos depois, quando tinha 50 anos, teve ainda com a nova esposa, Sofia Miller, 3 filhas. Ela era sobrinha de Benedito Calixto, o pintor pré-impressionista.

Urbino teve muito sucesso com o café, e ainda foi favorecido pela sorte, em 1918 uma forte geada acabou com grande parte da produção paulista, mas a Santa Octacília foi poupada e a produto foi vendida com preço muito valorizado, neste ano ele construiu a nova casa grande da fazenda e comprou mais terras, chegando aos 150 alqueires.

Influenciado pela nova esposa resolveu morar na cidade, mudando-se para Bebedouro onde doou um dos vitrôs para a Igreja Matriz. Tinha uma boa vida na cidade, possuindo até um Oldsmobile com motorista fardado. Também fez algumas viagens com a nova esposa, conhecendo Santos, Itanhaém, Rio de Janeiro e Salvador.

O Major Urbino faleceu em São Paulo, onde tinha se internado, no dia 17 de Janeiro de 1929, além da Santa Octacília****** deixou para os filhos várias casas em Bebedouro, saldos expressivos em bancos e comissários em Santos e terras no “Sertão de Rio Preto”, onde hoje é Jales. Talvez tenha sido andando por estas terras que meu avô Tutu (neto de Urbino), conheceu minha avó Sebastiana, filha de fazendeiros de Jales.



***
Oldsmobile 1920 - Devia ser mais ou menos assim o carro do Major

* Alguns dos seus irmãos: Avelino de Oliveira Guimarães, dono da Fazenda das Campinas, em Palmas de Monte Alto, ele hospedou e protegeu o geógrafo e historiador Theodoro Sampaio, por volta de 1879, quando este percorreu a área fazendo pesquisas, nesta época o perigo da região era o bando do cangaceiro Neco; Francisco Cândido de Oliveira Guimarães, morador em Arraial, em 1882; Francisco de Oliveira Guimarães (sem o Cândido), morador em Rio de Contas; José Candido de Oliveira Guimarães, fazendeiro nos tempos iniciais de São Carlos e Manuel Cândido de Oliveira Guimarães, dono da Fazenda Babilônia, foi um grande comerciante de escravos na região de São Carlos por volta de 1880.

** Segundo Mario Mazzei a sede da fazenda Recreio, um sobrado, ainda estava lá em 1963, quando ele visitou a região, ficando próxima ao Engenho da Cachaça Sempre Viva (bom, já tenho um motivo para voltar à Livramento).

*** Sobre a Casa do Barão e os Spínolas, falei nos posts anteriores, coloquei até uma foto da casa.

**** Mario Mazzei era filho de Orestes Guimarães, um dos filhos do Major Urbino. Ele escreveu uma série de crônicas sobre o avô, que foram fundamentais para escrever este post. Mario Mazzei foi editor-chefe da Folha de São Paulo entre 1953 e 1959 e fez várias reportagens de destaque no jornalismo brasileiro. Ele faleceu em 12 de Dezembro de 2012, aos 98 anos.

***** Leolino Xavier Cotrim, rico fazendeiro da época do Café, foi o Avô de Arlinda Spínola de Castro (minha bizavó), casada com Olindo de Oliveira Guimarães, filho do Major Urbino. Houveram outros tantos casamentos entre os Guimarães e os Cotrim nesta época.

****** A fazendo Santa Octacília já nas mãos da família Marinho (ele casado com Cotrim Avelar), mudaria a plantação para as laranjas nos anos 30, após forte queda de preço do café. Ela foi rebatizada com o nome de Santa Rosa. Segundo Mario Mazzei, em 1990 ela ainda estava lá.

Fontes:

Uma série de crônicas escritas por Mario Mazzei em 1990 e distribuídas entre os parentes. Deixo aqui o muito obrigado e este jornalista e historiador que me ajudou a conhecer um pouco mais da minha história.



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Os Moura e Albuquerque

Meus ancestrais Moura de Albuquerque são até agora uma das partes mais interessantes que descobri sobre as minhas origens, com alguns personagens bem relavantes na história brasileira, uma história de amor e tragédia contada por Jorge Amado, Afrânio Peixoto e outros autores e pelo grande número de informações que descobri sobre eles.

Tudo começa quando Martiniano José de Moura Magalhães casa-se com Maria Efigênia da Rocha e Albuquerque, em Rio de Contas, provavemente bem nos primeiros anos do século XIX. Eles são os Trizavós Maternos do meu bizavô materno: Olindo de Oliveira Guimarães.

Sobre Martiniano José não descobri as origens, apenas que tenha vindo das Minas Gerais. Maria Efigênia era filha de Portugueses, sendo seu pai, Dr. Bernardo de Mattos e Albuquerque formado em leis em Coimbra e Provedor do Rio de Contas, uma espécie de prefeito, com muitas posses na região, chegou a ser nomeado Capitão de Ordenanças da Bahia pelo reinado de D. Maria I*.

Martiniano ficou víuvo cedo, mas já era pai de pelo menos 4 filhos em 1817, vivendo em Nossa Senhora do Livramento das Minas do Rio de Contas (hoje Livramento do Brumado), quando resolveu vender a auforria a uma de suas escravas, fato que aparece em vários relatos sobre o triste período da escravidão no Brasil.

Um dos filhos de José Martiniano, Martiniano de Moura e Albuquerme, ficaria famoso e teria sua história, ou melhor sua morte retratada em vários romances. Este era o bizavô do meu bizavô materno, ele foi um dos personagens da guerra entre os Canguçu, os Moura e os Castro no sertão baiano.

A Guerra com os Canguçu e o assassinado de Martiniano

Essa história começa quando Pórcia e sua irmã mais velha Clélia, junto com uma comitiva, faziam uma viagem de Cajueiro (hoje município de Guanambi) até Curralinho na borda do recôncavo bahiano. Ali Clélia Brasília Castro se casaria com Antônio José Alves. Seriam os futuros pais do poeta Castro Alves.

Durante a viagem fizeram uma parada no Sobrado do Brejo, na localidade de Bom Jesus (hoje município de Caetité). Durante a estadia Pórcia, a tia mais nova de Castro Alves, teria se enamorado por Leolino Canguçu, um dos donos da casa, Leolino era casado.

Após a partida, Leolino e um grupo de capangas detém a comitiva e sequestra Pórcia, levando-a novamente para o sobrado, onde ela permace por 3 semanas. A família Castro não deixou barato,  e pediu ajuda aos Mouras para invadir o Sobrado dos Canguçu e libertar Pórcia.

É ai que meu Sexto-Avô entra na confusão. Já havia algum parentesco entre Mouras e Canguçus (embora eu não saiba qual) e a “traição” despertou a ira de Leolino. Em dezembro de 1845 o próprio Leolino arma uma tocaia e mata Martiniano, atentando também contra a vida do seu irmão Manuel, que escapa. O revide viria dois anos mais tarde e em 1847 Leolino é assassinado por um grupo armado a mando de Manuel, era o fim da guerra.

Talvez pelos contornos de romance e tragédia, talvez pela relação com o poeta Castro Alves, este episódio é retratado em vários romances, entre eles Sinhazinha (1929) de Afrânio Peixoto, História de Castro Alves (1947) de Pedro Calmon, ABC de Castro Alves, do escritor baiano Jorge Amado e Uma comunidade rural do Brasil antigo de Lycurgo Santos Filho.

Alguns Moura e Albuquerque que ficaram na história

Mas não foi apenas o assassinato de Martiniano que fez a fama da família, depois dele, alguns filhos e sobrinhos tiveram destaque na história do país, apesar de não serem meus ascendentes diretos, vou contar um pouco de três deles:

Joaquim Augusto de Moura, mais conhecido como o Barão de Vilha Velha, foi um dos filhos de Martiniano, irmão mais velho da minha quinta-avó, Ana Amélia de Moura Albuquerque. Joaquim tornou-se um grande proprietário de terras e gado, tendo morado em um dos casarões construídos pelos primeiros Spínolas (estes também meus ancestrais) na Lagoa do Timoteo. O título de Barão foi concedido por Dom Pedro II em 17 de Maio de 1873 em retribuição à uma generosa contribuição de 10 contos de réis que fez a “instrução pública” de Vila Velha, hoje Livramento de Nossa Senhora (Livramento do Brumado).

Outro nobre, foi José Egídio de Moura e Albuquerque, o Barão de Santo Antônio da Barra. Filho de Manuel (aquele irmão que vingou a morte de Martiniano), José Egídio foi Coronel da Guarda Nacional** e ganhou o título de Barão após ter prestado ajuda financeira as vítimas da “peste” em Rio de Contas em 1889, nomeado em Agosto, deve ter sido um dos últimos nobres do império de Dom Pedro II, que cairia em Novembro do mesmo ano. José Egídio ainda seria nomeado o 1º Intendente do município de Condeúba (nome atual de Santo Antônio da Barra), logo após a proclamação da república.

Outro filho de Manuel, Marcolino de Moura e Albuquerque, teve participação destacada na Guerra do Paraguai e no movimento pela abolição da escravidão no Brasil.

Em 1865 Marcolino resolveu parar temporariamento os estudos na Faculdade de Direito do Recife para lutar na Guerra do Paraguai, ele foi o Tenente-Coronel do Batalhão Imperatriz com 386 soldados ao seu comando. Ele é citado como tendo participação destacada na Batalha de Tuiuti, em 24 de Maio de 1866. Esta batalha foi decisiva na vitória dos Aliados na Guerra e é considerada a batalha mais sangrenta da história da América do Sul, com 10.000 mortes no total. Ele também aparece em outros momentos da guerra, em 1867 volta a Bahia para recrutar mais voluntários, inclusive alguns presos, em 68, em uma das batalhas finais da guerra pela tomada da ponte de Itororó, sua tropa ficaria famosa por utilizar a Capoeira para combater o inimigo, após a munição acabar.

Após a vitória no Paraguai Marcolino formou-se bacharel em direito e se elegeu Depultado Federal (tanto no império quanto na república), tendo participado da Constituição de 1891. No Congresso Federal defendeu a Abolição dos Escravos, tendo documentadas intervenções suas nos discursos de Joaquim Nabuco. Também participou da criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e do Jornal Abolicionismo. Hoje existe o distrito de Marcolino Moura, no município de Rio de Contas, em sua homenagem.

Outro Moura que irei lembrar aqui é Antônio Martiniano, outro filho de Manuel, este se casou com a filha de sua prima, Maria Delfina (irmã da minha Trizavó Idalina Augusta de Moura Bittencourt)***. Antônio além de seguir a tradição do avô nas grandes plantações de café na região, teria sido traficante de escravos, trazendo-os da Bahia para São Paulo através de procurações dadas pelos seus proprietários para vendê-los aos novos produtores de café paulistas. Existe um registro de 1877 do governo da província Baiana a respeito de uma cobrança de imposto sobre 200 escravos que ele havia levado desta para São Paulo. Nesta mesma época ele teria se mudado de vez para Casa Branca-SP (rota realizado por outros de meus ancestrais também) e criado plantações de café na região. Onde estavam suas terras hoje existe o município de Santa Cruz das Palmeiras, local onde seus filhos e netos também exerceram importantes papéis políticos.


***


* O título está registrado no arquivo da Torre do Tombo em Lisboa, este é o link: http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=1901333

** A Guarda Nacional foi uma força paramilitar criada em 1831 durante o período regencial (quando Dom Pedro II era muito novo para ser Rei de fato e Dom Pedro I já tinha voltado para Portugal) para substituir antigas milícias regionais. Vários dos meus ancestrais pertenceram a ela.

*** Meu Bizavô Olindo veio para o interior de São Paulo com Antônio Martiniano, junto com a prima e sogra dele (que era avó do meu Bizavô): Ana Amélia de Moura e Albuquerque.

Fontes:




Processo onde Bernardo de Mattos e Albuquerque foi advogado 1779:

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Três dizimeiros chegam ao sertão da Bahia ...

Em meados do Século XVIII chegaram ao alto sertão baiano 3 irmãos: Timóteo, Joseph e Francisco. Eram dizimeiros da fazenda real, percorriam o sertão recolhendo impostos para a coroa portuguesa.

Dois deles são meus ancestrais diretos. Timóteo é trizavô paterno do meu bizavô materno, ou seja meu sexto-avô. Joseph é bizavô paterno da minha bizavó materna, ou seja meu quinto-avô. A família dos dois iria se cruzar muitos anos e quilômetros depois, no início do século XX, já no interior de São Paulo, quando meus bizavós Olindo de Oliveira Guimarães e Arlinda Spinola e Castro (os pais do meu avô Tutu) se casaram.

Ainda não consegui descobrir o nome dos pais deles, mas sei que vieram da Graciosa, pequena ilha portuguesa no arquipélago dos Açores*, praticamente no meio do Oceano Atlântico. Sei também que Timóteo Spínola de Souza nasceu em 1744.

Os dízimos da fazendo real eram impostos de 10%, como os da igreja, que eram passados ao rei por este ser o “Grão-Mestre da Ordem de Cristo”. Os dizimeiros eram “comerciantes” e não funcionários do reino, eles compravam contratos que os habilitavam a cobrar os impostos. Para ter acesso a estes contratos, além é claro de dinheiro para dar o lance inicial, era preciso certo prestígio, portanto apesar de não sabermos a origem exata deles, parece fato que já chegaram ao Brasil com alguma relação com a Corte Portuguesa.

O fato é que os três irmãos ficaram por lá e, especialmente meus dois ancestrais, fizeram história no sertão baiano. Eles se fixaram primeiro em Vila Velha, hoje Livramento de Nossa Senhora (também conhecida como Livramento do Brumado). Com a descoberta de Ouro na Chapada Diamantina, subiram a Serra das Almas, estabelecendo-se em Rio de Contas. Conta-se que Timóteo ficou rico com o ouro, chegando a remeter 4 arrobas do metal para Londres.

A família construiu uma lagoa e se estabeleceu em volta, esta lagoa tem até hoje o nome de Lagoa do Timóteo e deu origem ao nome do distrito de São Timóteo. Ao redor da Lagoa eles construíram alguns casarões** que estão lá até hoje.

Joseph foi um pouco mais ao sul, próximo do atual de município de Caetité, era proprietário da fazenda Pedra Redonda, onde plantava café***, o mesmo café que acompanharia minha família pelas próximas gerações. 

Timóteo morreu em Rio de Contas em 25 de Abril de 1824, com 80 anos. Sua filha mais velha Maria Delfina de Souza já estava casada e deu continuidade a minha ascendência. Pelo lado de Joseph, os filhos, entre eles minha tataravó Adelina de Souza Spínola, teriam se mudado para Lençóis junto com os irmãos que continuavam com as plantações de café.

***

                                          Casa do Barão - Lagoa do Timóteo - BA


* Foi grande a emigração Açoriana para o Brasil, incentivos do reino e limitações econômicas da ilha, somadas a um grande crescimento demográfico no Século XVIII fizeram com que muitos tentassem vida melhor em terras brasileiras.

** Em um destes casarões nasceu meu bizavô, Olindo de Oliveira Guimarães. O lugar era conhecido como “Casa do Barão”, pois pertenceu ao Barão de Vila Velha, Joaquim Augusto de Moura, irmão da minha penta-avó Ana Amélia de Moura Albuquerque, mas isso fica pra outra história ...

*** Apesar de ter encontrado referência ao café como atividade dos Spínola na Bahia, este cultivo não era muito comum na época e lugar, sendo mais provável terem criado gado ou plantado algodão, fica a dúvida ...

Fontes:

Livro Online sobre Anísio Spínola Teixeira: http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/livro10/chama_capitulo2.html

Taberna da História do Sertão Baiano:
http://tabernadahistoriavc.com.br/deocleciano-pires-teixeira/


Geneall e outros Fóruns da internet

Muito Obrigado a todos que pesquisam e compartilham a história !!